domingo, 2 de junho de 2013

Faroeste Caboclo

   Salut! Ontem postei sobre um filme que tinha acabado de assistir e gostei de ter postado. Fiquei com o gostinho de escrever sobre filmes. Não vou mudar o foco do blog, mas, como eu disse em um post, acho legal falar de vários assuntos, até porque ficar se limitando acaba ficando chato. Então, como acabei de assistir e o filme acabou de ser lançado, ou seja, ainda é novidade, vou falar de Faroeste Caboclo.
   Antes de tudo, conheci essa magnífica música no colégio, nos nossos recreios, em que, quem conhecia as letras, ficava cantando as músicas de Renato Russo. Até hoje, quando ouço, lembro desses momentos, e isso foi na 5ª série! Para vocês acompanharam, Faroeste Caboclo, do Legião Urbana.
   Já que falei do colégio, lembro que às vezes escrevíamos resenhas de filmes. Acho que minhas professoras iam gostar de ver esse post, risos.
   Para quem gosta da canção, achei o filme imperdível! Ilustra bem a música, com a falta de um ou outro detalhe que não faz com que o filme desande ou saia do contexto da música. Mas, a música mesmo só toca no fim, enquanto passam fotos e os créditos. E uns acordes no início.
  Maria Lúcia é mostrada desde o início, assim como os playboys de Brasília. Eu não a imaginava como ela é mostrada no filme, uma filha de deputado estudante de arquitetura [a gente fica ainda mais atenta à personagem quando ela tem algo em comum conosco ;)]. A imaginava uma pessoa simples como João de Santo Cristo, otimamente representado por Fabrício Boliveira, que eu não conhecia. A Isis Valverde, que interpreta a Maria Lúcia, também está uma gracinha no papel. Você sente ambos os personagens tomando corpo ao longo do filme e com boa química.
   Como diz a canção, Santo Cristo lembra da sua infância, mas não apenas no momento da sua morte, mas ao longo do filme cenas de sua infância vão explicando sua sofrível vida e porque tomou certas decisões. Santo Cristo é uma cidadezinha pobre no Nordeste, e as pessoas em Brasília o conhecem pelo nome dela, já que "João tem vários".



   O filme é violento e algumas cenas de violência a princípio não entendemos, sendo explicadas no decorrer do filme. Roubo, tráfico e plantação de drogas, assim como na música, estão presentes, e mudam a vida de Santo Cristo desde o início. Outro sentimento provocado assistindo ao filme é raiva. Raiva do preconceito racial e social e das injustiças (nem sempre) sofridas por nosso protagonista.

   Esse era meu filme mais aguardado para esse ano. Desde que soube que estava sendo produzido, estava louca para ver, e que bom que atingiu minhas expectativas. Até quem não conhece a música (Alôu? Mas existe, claro) vai gostar do desenrolar da história. Até que enfim um filme brasileiro bom e que não seja essas novas comédias besteirol que estão sendo lançadas ultimamente.
   Quero ver outros filmes que estão em cartaz ou para ser lançados, tais como: A Caça (dinamarquês), Dentro da Casa (francês), Giovanni Improtta (brasileiro), Terapia de Risco (americano), Uma Garrafa no Mar de Gaza (francês) e Minha Mãe é uma Peça (brasileiro). E vocês, quais são os filmes que querem ver?

   Por hoje é só, pessoal, assistam o trailer : Trailer de Faroeste Caboclo

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