Anarriê, anavantu...Quer ter um mês de junho inesquecível? Tenha como destino a cidade de Caruaru, no estado de Pernambuco, conhecida também como a "Princesa do Agreste", "Capital do Agreste" e a "Capital do Forró". Esta é a melhor época para conhecer de verdade o que são festas juninas de tirar o chapéu, quem vai fica sempre com gostinho de quero mais.
Toda festa junina que se preza não pode faltar às tradições que regem as comemorações: a fogueira é um dos símbolos marcantes, existem 3 tipos diferentes para cada santo homenageado: Santo Antônio, São João e São Pedro, é bonito vê-las fumaçando nas ruas das cidades; as principais comidas típicas são feitas com milho, pois é neste mês que ocorre a colheita; apresentações de quadrilhas, roupas quadriculadas e chapéu de palha, palhoças e diversas bandeirinhas coloridas, balões e enfeites como decoração. A região nordeste é a que mais comemora a festa junina.
Tem também as drilhas caruenses que arrastam multidões, são tradicionais blocos juninos que acontecem na cidade todo ano e desfilam pelas ruas. Caruaru é garantia de um bom forró e diferentes atrações culturais para moradores e turistas. São 30 dias de festa, mais de 200 shows, 39 eventos culturais e uma movimentação financeira de R$ 200 milhões.
Por sua tradição, Caruaru atrai cerca de 1,5 milhão de visitantes. Atenção o matuto e a matuta, peguem seu par e venham forrozar na capital do forró...
Mas Caruaru tem mais a oferecer do que apenas fogueiras, forró e rojões. Uma dessas atrações é o Alto do Moura, bairro localizado a 7 km do centro de Caruaru que reúne tantos ateliês de artesanato que foi considerado o maior centro de artes figurativas das Américas pela Unesco. A feira de Caruaru, patrimônio imaterial do Brasil, tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.
Impossível pensar em Caruaru sem se lembrar do Mestre Vitalino, o artista popular que tornou a cidade do Agreste pernambucano uma referência mundial em cerâmica figurativa.
Então, gostaram? Obrigada pelo texto, Vanessa, minha primeira colaboradora! rs Quem sabe não teremos mais daqui a diante? Vou deixando vocês com ninguém menos que o rei do baião, citado no texto, Luiz Gonzaga, com Qui Nem Jiló, em homenagem a minha prima que está longe de casa, como Gonzagão ao escrever essa música.