quinta-feira, 4 de julho de 2013

Dia Cultural

   Bon début de soirée! Hoje estou feliz! Além de ter tido um dia cultural produtivo e divertido, o blog ainda passou das 1000 visualizações! 1026, para ser mais precisa, até o momento em que eu tinha visto. Todo dia em que eu publico eu vejo e já esperava isso, vendo o número de visualizações de ontem...então, fica meu beijo de diva para vocês pela conquista:


   Aliás, falando em diva, deixa eu explicar a escolha do meu nome aqui no blog. Primeiro eu assinava como D., aí achei que seria mais interessante pôr as iniciais do meu nome e sobrenome, que forma DiVa. Ficou perfeito! Bom, vamos combinar que não sou uma diva (quem dera!), mas ficou legal, deu um up e combina com meu nome. Ponto. Aliás, vocês lembram desse comercial Lux Luxo Diva? Então, somos todos divas!

   Mas o post de hoje não é para falar em divas, e sim no dia cultural que eu tive. Tinha combinado com uma amiga de írmos ao Centro Cultural Correios, no centro do Rio, para vermos as exposições da fotógrafa franco-suíça Sabine Weiss e Foto Rio 2013. Exposições apenas de fotografias. Mas nosso passeio cultural se estendeu.
   Primeiramente, ainda no CCC, as exposições eram de vários artistas. Além de Sabine Weiss, começou a do fotógrafo lituano Antanas Sutkus, que por sinal estará lá na 5ª feira da semana que vem para fazer uma palestra, às 16:30. Aproveitem esse dia para ir! As obras dele são bem legais e ele representa bem seu pequenino país. Não vou postar nada de Sabine Weiss por enquanto pois acho que ela merece um post à parte. Então, aguardem por esse post nos próximos dias.

Folder da Exposição de Antanas Sutkus
   Depois dessas duas exposições, ainda vimos outra no térreo, cujo nome não lembro, mas é de fotografias também. No mesmo andar das primeiras exposições citadas, tem ainda a exposição de Thiago Barros, sobre Berlim, com nome difícil de ser pronunciado, mas com fotografias lindas. Uma brecha para vocês:

Achei essa a obra mais bonita de Thiago Barros
    Fica aqui uma brecha para o post que estou devendo para uma amiga, sobre Berlim. Quem sabe não seja o próximo? ;) Ainda tinha uma última exposição sobre coleção de sucatas, achei-a a menos interessante de todas, tanto é que não gravei o nome do artista ou da expo. Descobrimos uma lojinha dos Correios e um restaurante na parte de trás do Centro Cultural.
   Saindo de lá resolvemos dar um pulo na Casa França-Brasil, edifício pequeno e charmoso em estilo neoclássico localizado bem ao lado dos Correios, atrás do CCBB. Lá está rolando uma exposição interessante, apesar de pequena, com apenas três instalações, de Carmela Gross, chamada Escadas. E ainda tem um filme feito em 2008 por outro artista sobre manifestações. Bem atual, não é?

Escadas, por Carmela Gross
   O Centro Cultural ainda conta com um restaurante com área externa exclusiva e uma mini-biblioteca charmosíssima, tanto que dá vontade de ficar lá. Já a vi bem cheia. Hoje só tinha a gente.

Duas fotos da pequena mas bela e inspiradora sala de leitura da Casa França-Brasil
   E nosso rolé cultural não parou por aí! Fomos nos embrenhando pelas ruelas dos fundos do centro em direção ao Arco do Teles. Para quem não conhece, é uma área com restaurantes, bares e galerias charmosos, avec un l´air français. Você se sente um pouco na França com a arquitetura preservada, seus sobrados vivos e restaurantes com cadeiras no meio das vielas, com quadros-de-giz anunciando o cardápio do dia.
   Topamos com algumas pequenas galerias desconhecidas por nós e resolvemos conferir. A primeira foi a Galeria Paulo Fernandes, toda em pedra, que emana um forte cheiro de sauna (humm, adoro!). Não tinha nenhuma exposição lá, só umas obras espalhadas. Tirei foto do espaço:

Interior da Galeria Paulo Fernandes
   A segunda galeria com a qual topamos foi a Sérgio Gonçalves Galeria. Não tirei foto do interior. O que me chamou mais atenção foi a porta que leva ao sobrado ao lado da galeria, olha que beleza:

Foto girada pelo blog, não me culpem!
   Nosso passeio nos fez lembrar do Recife antigo, em que achávamos várias galerias pequeninhas pelo trajeto, assim como hoje. Finalizando o percurso, visitamos a última galeria no caminho, cujo nome não anotei, mas com uma exposição contemporânea de Ronald Duarte, chamada Parafinos. A galerista nos acompanhou e foi explicando as obras. Primeiramente, o espaço tem cheiro de incenso, e percebemos que cada galeria tem seu cheiro. Depois ela nos mostrou a obra que trabalha com dois lasers e vários espelhos os refletindo. No segundo andar, uma parede com tiros em que foram colocados mais lasers. E por fim, dois vídeos, um com uma intervenção em que pessoas saíam pelas ruas com cabeças de boi na cabeça, e outra representando a violência, um de seus temas. Segundo ela, ele explora muitos temas sociais, além do candomblé.
    Chegamos enfim ao Arco do Teles, lugar obrigatório a se visitar no Rio de Janeiro. Deixo vocês com algumas fotos e com a música do dia, Auntumn in New York, de Ella Fitzgerald e Louis Armstrong. Por que essa música? Estou ouvindo todas as obras deles no Grooveshark e percebi que tinham umas músicas sobre o outono. Como ainda não me despedi direito da estação, e aproveitando minhas descobertas, a compartilho aqui com vocês. Mais uma dica: jazz é o melhor estilo de música para se trabalhar ouvindo! Bom comecinho de noite para vocês!

Travessa do Comércio e seus sobrados charmosos

Fim do passeio! Arco do Teles

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