Então, como falei para vocês no post Horário (e clima) de inverno, fiz a viagem de carro da costa oeste da França até a outra extremidade, no lado leste. Foi uma viagem noturna, e como estava de carona, dormi quase todo o trajeto. Cheguei no início da manhã (foram 8h45 de viagem), já motivada para ir na cidade que adoro, Chamonix. Estava com um amigo meu, tomamos café e pegamos a estrada rumo à essa cidade encantadora.
Chegando lá fomos direto para a Aiguille du Midi, onde tentei subir na minha primeira visita à cidade, mas estava fechada devido ao mau tempo. Dessa vez o céu estava azulzinho, apesar do frio que fazia desde lá de baixo:
2ºC pela manhã na parte mais baixa de Chamonix. Nas montanhas com certeza estava negativo! |
Conseguimos subir às 10h na Aiguille. Se sobe por um teleférico, ou telecabine, como eles chamam, com várias outras pessoas, em pé. Não é muito confortável e, se você ficar no meio, não consegue ver muita coisa. Mas, chegando lá em cima vimos tudo! Uma vista espetacular desde o primeiro momento, em que tem que mudar de teleférico.
Ainda tem uns metros a subir! |
Pela primeira vez, preparei um vídeo teaser para o blog. Dá um friozinho na barriga na hora de fazer, mas resolvi testar, como ultimamente tem se feito bastante. Como prometido no vídeo, cá estou postando textos e fotos, mas também meu vídeo. Se vocês virem meu canal no youtube, onde postei esse vídeo, vão ver mais vídeos das montanhas. Esse vídeo teaser que fiz foi um sucesso na Página facebook do Ma Vie Française, apesar de vocês me ouvirem baixinho por causa do vento. Eu estava em uma das partes mais altas da montanha, mas ainda não estava no cume, como vocês podem ver no vídeo.
Chegando lá em cima, primeira vontade? Tomar um chocolate quente! Tem coisa melhor do que tomar um chocolate quente com essa vista magnífica (e com alguns graus abaixo de zero)? Tem uma lanchonete lá em cima, a Summit 3842, que também é o nome do restaurante. Não por acaso, já que estamos na altitude 3842 metros acima do nível do mar. Ah, sim, a subida e descida podem causar dor no ouvido, que acontece quando a pressão muda.
Para o restaurante, eles pedem para reservar com antecedência. Como tínhamos ainda um ingresso para o trem do Mer de Glace - Montenvers, não tínhamos muito tempo para parar em um resto, mas comemos na lanchonete mesmo. É meio carinha, lá embaixo com certeza é mais barato, mas não tínhamos muita opção e faz bem em mudar o décor de vez em quando.
Lá em cima tem ainda sala de exposição e uma atração nova, que é o Pas dans le vide. Como nome diz, se pisa no nada, ou ao menos essa é a impressão que temos. É uma pequena estrutura de vidro que suporta até 4 pessoas ao mesmo tempo, e tem que utilizar umas pantufas especiais para pisar lá.
No começo dá uma insegurança de pisar ali, e as fotos não ficaram assim tãão legais para o tempo de espera (rola uma fila para tirar essas fotos), mas vale a experiência. Tem uma pessoa responsável pelo setor que tira várias fotos para a gente, e não cobra nada por isso, já que as fotos são dos nossos próprios aparelhos fotográficos.
Mas esse não é nem o melhor do passeio - os mirantes, com diferentes alturas e posições, são realmente O programa da Aiguille du Midi. Confiram algumas fotos:
Vista da cidade montanhosa de Chamonix. Não vemos as casas pois há nuvens na frente. |
Vista de uma das grotas da Aiguille du Midi |
Uau! |
O preço para subir? Depende da época do ano, que é dividida em verão (été) e inverno (hiver). Confiram o site da Compagnie du Mont Blanc antes de irem. Atenção: não fica aberto todos os dias do ano. Eles fecham durante umas semanas nas estações de baixa temporada (saisons creuses), como foi o caso de dois dias depois de termos ido (por isso nossa ida logo que eu cheguei na região).
Então vou me despedidndo de vocês, com assunto para mais posts, já que esse ficou longo. Ainda vou falar mais das montanhas, ne vous inquiétez pas! A chanson du jour vai ser em homenagem ao Pas dans le vide, Tourner Dans Le Vide, de Indila. Bisous!
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