segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Trem Chamonix-Montenvers

   Salut à tous! (oi a todos!) No post de ontem falei das montanhas, mas apenas comecei o assunto. Não deu tempo de contar tudo o que fizemos em Chamonix. Como falamos de montanha, a chanson du jour vai ser La Montagne, de Jean Ferrat.
   Então, depois que descemos da Aiguille du Midi fomos pegar o trem para subir outra montanha, um pouco mais baixa, onde fica o lieu-dit (espécie de município pertencente a uma cidade maior) Montenvers. Não vamos lá para ver Montenvers por si, mas sim a atração principal, que é a Mer de Glace, ou, em português, mar de gelo, de um gelo que nunca derrete.
   Compramos um bilhete combinado com a Aiguille du Midi, que tem que ser usado no mesmo dia para ter validade e custou 58 euros. O preço é para maiores de 16 anos. Então, se fizerem o mesmo, dêem prioridade para a Aiguille primeiro, pois, como eu disse no post Aiguillle du Midi, conforme o tempo muda não se pode mais subir, e isso aconteceu nas duas vezes que fui, na parte da tarde. Já o trem funciona até às 16h. O que quer dizer que, mesmo que você faça os dois, não perca muito tempo entre uma atividade e outra, mas explore bem cada uma delas. O ideal é subir umas 2h antes (no mínimo) da última descida do trem, que é às 16h30. A dica que nos deram lá em cima foi de estacionar (fomos de carro) ao lado da estação de trem, já que o estacionamento da Aiguille é pago (e caro). Tivemos que esperar a subida das 15h, ou seja, 1h30 antes da última descida. O trem é bem charmoso, à l´ancienne (na moda antiga), o que dá ainda mais vontade de embarcar.

Trem Chamonix-Montenvers
   A vista da subida também é linda demais. Dá para ver a cidade de Chamonix lá embaixo como uma formiguinha, e a vegetação alpina e as montanhas que envolvem a subida.

Vista das montanhas na subida do trem
      Se quiserem ver mais, vejam o vídeo da subida Chamonix-Montenvers, que lancei no youtube. Uma vez lá em cima, ficamos meio decepcionados. Há cinco anos, da primeira vez que subi lá, tinha muito mais gelo, que com certeza derreteu ao longo desses anos, mas não virou água. Procurei nos meus arquivos fotos de 5 anos atrás, mas não achei, então vou postar do estado atual mesmo:

Mer de Glace
   Mesmo sendo menos impressionante para quem já conhecia, a vista continua de tirar o fôlego, não acham?
   Fora ver o mar pela metade, tinham outros espaços de exposição. Nem todas as atrações estavam abertas nessa época - no inverno há outras. Então, consultem o site da Compagnie du Mont Blanc antes de irem, para melhor preparar a viagem de vocês. Nós pegamos o trem, vimos o mar de gelo, a telecabine para descer para ver o mar de perto estava fechada. Vimos a galeria de cristais, que é curtinha, mas interessante, tendo até mesmo cristal brasileiro lá.

pedra tipicamente brasileira
   O glaciorium também estava aberto. É um local de exposições maior do que a galeria de cristais e com informações sobre as montanhas na época da neve. As crianças pareciam ser as que gostaram mais dessa atração.


   A grotte de glace, que parece ser uma caverna de gelo, portanto a atração mais legal, estava fechada pela época também. O restaurante no hotel também estava fechado. De qualquer maneira não teríamos tempo de ir lá. Fomos no Templo da Natureza (Temple de la nature), que é bem sem-graça. Se vocês subirem muito tarde, podem pular essa atração e ir diretamente para o glaciorium, que se localiza um pouco mais embaixo.
   Bom, então c´est tout!  Já temos a música do dia, faltam apenas os bisous! À la prochaine!

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