Salut! Desde os acontecimentos trágicos da sexta-feira 13 de novembro, não tinha escrito ainda. Queria deixar aqui o apoio do blog a esse momento triste pelo qual estamos passando aqui na França. Afinal, é o país do qual falamos aqui e que me acolheu. Obviamente você não precisa morar aqui para apoiar a França e ser anti-terrorismo.
Há um clima de tensão no ar. Na segunda-feira, dia 16 de novembro ao meio-dia, todos os estabelecimentos fizeram um minuto de silêncio em homenagem às vítimas. O hino francês, a Marseillaise, criado por Rouget de Lisle em 1792, que é nossa chanson du jour, está sendo tocado em diversos eventos, inclusive em outros países, como foi o caso do jogo de futebol na Inglaterra, no estádio de Wembley, entre a França x Inglaterra. Tinha a letra do hino nos telões para todos acompanharem. A polícia está mais eficaz do que nunca, resolvendo casos que antes levavam mais tempo, muito mais rápido (uma pessoa do meu conhecimento teve um problema que já estava em curso e só agora houve uma resposta da parte deles). Hoje pela manhã começou a caça aos terroristas, e uma mulher-bomba se explodiu, ferindo alguns policiais. Me enviaram uma mensagem pedindo para colocar velas à noite na janela, o que não fizemos aqui em casa, mas as pessoas têm feito em outras casas e nas igrejas, praças e nos locais onde ocorreram os atentados. Então, você que está lendo esse blog, não deixe de fazer seu minuto de oração, seja lá qual for sua religião, para nós aqui, por Paris e, claro, por Mariana e os municípios de Minas Gerais e do Espírito Santo que estão precisando de ajuda. Pelo facebook vi várias pessoas ajudando, e parece até que em Mariana eles já têm bastante doações, não precisando de mais. Então, vamos fazer o bem, como pede essa imagem:
Outra imagem que tem viralizado na internet desde os atentados é uma imagem de paz, com o desenho da Torre Eiffel:
Mudando um pouco o foco do assunto, tenho novidades. Finalmente saiu meu artigo para o We Wanderlust, site/blog de viagens. Vocês podem vê-lo clicando no link na frase anterior. Lá escrevi sobre minha última viagem para os Alpes, do qual falei aqui também, no post Aiguille du Midi ou ainda no post Trem Chamonix-Montenvers. Termino esse post com um pedido de paz para o mundo em geral, coisa que estamos realmente precisando. E um vídeo très mignon de um petit garçon sobre os atentados : C´est pour protéger, les fleurs et les bougies. #PrayForParis #PrayForMariana #JeSuisParis
quarta-feira, 18 de novembro de 2015
terça-feira, 10 de novembro de 2015
Gôut de France
Coucou! Então, a França é a primeira destinação turística mundial! Paris é a cidade mais visitada do mundo! Mas, como sempre digo, a França toda é absurdamente linda e, se você realmente quer conhecer esse belo país, não se limite à Parrí. Por isso vos falo das montanhas, como já falei de diversas outras cidades e regiões. Há as regiões montanhosas, as regiões à beira do mar Mediterrâneo, à beira do oceano Atlântico ou ainda do mar da Mancha, com águas e clima mais frio. Para quem se interessa por outros tempos, há as regiões do castelos, de épocas medievais a renascentistas. Há ainda as regiões dos vinhos e dos champagnes, e as cidades históricas, que são diversas, já que a França é um dos berços do mundo.
Eu tinha uma aluna que faz as rotas de vinhos pelo mundo afora. Já eu gosto um pouco de tudo, mas principalmente das construções, de nossa época ou mais antigas. Já fiz as rotas dos castelos. Há ainda os campos de lavanda, na região da Provença. Já me banhei no Mediterrâneo, no Atlântico e no canal da Mancha, com água gelada e tudo. Me chamaram de corajosa.
Sem esquecer das ilhas e dos departamentos de outre-mer, que são considerados parte da França, como Guadeloupe, la Réunion, ou, ao nosso lado, a Guiana Francesa. Vou mostrar para vocês um pouquinho de tudo isso com imagens:
As fotos são minhas, tirando as do campo de lavanda e de vinho, que ainda não tive a oportunidade de conhecer. Então, o que mais interessou vocês? O que gostariam de visitar na França? Deixem nos comentários os lugares que mais fizeram seus olhinhos brilharem *_*. A chanson du jour vai ser dedicada à toda a França, de novo com Jean Ferrat, Ma France. Ele descreve toda a França, suas estações e belezas. Au revoir!
Eu tinha uma aluna que faz as rotas de vinhos pelo mundo afora. Já eu gosto um pouco de tudo, mas principalmente das construções, de nossa época ou mais antigas. Já fiz as rotas dos castelos. Há ainda os campos de lavanda, na região da Provença. Já me banhei no Mediterrâneo, no Atlântico e no canal da Mancha, com água gelada e tudo. Me chamaram de corajosa.
Sem esquecer das ilhas e dos departamentos de outre-mer, que são considerados parte da França, como Guadeloupe, la Réunion, ou, ao nosso lado, a Guiana Francesa. Vou mostrar para vocês um pouquinho de tudo isso com imagens:
Beira do Oceano Atlântico, em Sables d´Olonne |
Ilha francesa, chamada Belle Île en Mer |
Castelo da renascença, localizado em Chenonceaux |
Campo de lavanda em Aix-en-Provence |
Canal da Mancha, na cidade de Saint-Malo |
No outro extremo do país, o Mar Mediterrâneo |
Montanha na região dos Alpes Franceses |
Plantação de vinho na região de Bourgogne |
segunda-feira, 9 de novembro de 2015
Trem Chamonix-Montenvers
Salut à tous! (oi a todos!) No post de ontem falei das montanhas, mas apenas comecei o assunto. Não deu tempo de contar tudo o que fizemos em Chamonix. Como falamos de montanha, a chanson du jour vai ser La Montagne, de Jean Ferrat.
Então, depois que descemos da Aiguille du Midi fomos pegar o trem para subir outra montanha, um pouco mais baixa, onde fica o lieu-dit (espécie de município pertencente a uma cidade maior) Montenvers. Não vamos lá para ver Montenvers por si, mas sim a atração principal, que é a Mer de Glace, ou, em português, mar de gelo, de um gelo que nunca derrete.
Compramos um bilhete combinado com a Aiguille du Midi, que tem que ser usado no mesmo dia para ter validade e custou 58 euros. O preço é para maiores de 16 anos. Então, se fizerem o mesmo, dêem prioridade para a Aiguille primeiro, pois, como eu disse no post Aiguillle du Midi, conforme o tempo muda não se pode mais subir, e isso aconteceu nas duas vezes que fui, na parte da tarde. Já o trem funciona até às 16h. O que quer dizer que, mesmo que você faça os dois, não perca muito tempo entre uma atividade e outra, mas explore bem cada uma delas. O ideal é subir umas 2h antes (no mínimo) da última descida do trem, que é às 16h30. A dica que nos deram lá em cima foi de estacionar (fomos de carro) ao lado da estação de trem, já que o estacionamento da Aiguille é pago (e caro). Tivemos que esperar a subida das 15h, ou seja, 1h30 antes da última descida. O trem é bem charmoso, à l´ancienne (na moda antiga), o que dá ainda mais vontade de embarcar.
A vista da subida também é linda demais. Dá para ver a cidade de Chamonix lá embaixo como uma formiguinha, e a vegetação alpina e as montanhas que envolvem a subida.
Se quiserem ver mais, vejam o vídeo da subida Chamonix-Montenvers, que lancei no youtube. Uma vez lá em cima, ficamos meio decepcionados. Há cinco anos, da primeira vez que subi lá, tinha muito mais gelo, que com certeza derreteu ao longo desses anos, mas não virou água. Procurei nos meus arquivos fotos de 5 anos atrás, mas não achei, então vou postar do estado atual mesmo:
Mesmo sendo menos impressionante para quem já conhecia, a vista continua de tirar o fôlego, não acham?
Fora ver o mar pela metade, tinham outros espaços de exposição. Nem todas as atrações estavam abertas nessa época - no inverno há outras. Então, consultem o site da Compagnie du Mont Blanc antes de irem, para melhor preparar a viagem de vocês. Nós pegamos o trem, vimos o mar de gelo, a telecabine para descer para ver o mar de perto estava fechada. Vimos a galeria de cristais, que é curtinha, mas interessante, tendo até mesmo cristal brasileiro lá.
O glaciorium também estava aberto. É um local de exposições maior do que a galeria de cristais e com informações sobre as montanhas na época da neve. As crianças pareciam ser as que gostaram mais dessa atração.
A grotte de glace, que parece ser uma caverna de gelo, portanto a atração mais legal, estava fechada pela época também. O restaurante no hotel também estava fechado. De qualquer maneira não teríamos tempo de ir lá. Fomos no Templo da Natureza (Temple de la nature), que é bem sem-graça. Se vocês subirem muito tarde, podem pular essa atração e ir diretamente para o glaciorium, que se localiza um pouco mais embaixo.
Bom, então c´est tout! Já temos a música do dia, faltam apenas os bisous! À la prochaine!
Então, depois que descemos da Aiguille du Midi fomos pegar o trem para subir outra montanha, um pouco mais baixa, onde fica o lieu-dit (espécie de município pertencente a uma cidade maior) Montenvers. Não vamos lá para ver Montenvers por si, mas sim a atração principal, que é a Mer de Glace, ou, em português, mar de gelo, de um gelo que nunca derrete.
Compramos um bilhete combinado com a Aiguille du Midi, que tem que ser usado no mesmo dia para ter validade e custou 58 euros. O preço é para maiores de 16 anos. Então, se fizerem o mesmo, dêem prioridade para a Aiguille primeiro, pois, como eu disse no post Aiguillle du Midi, conforme o tempo muda não se pode mais subir, e isso aconteceu nas duas vezes que fui, na parte da tarde. Já o trem funciona até às 16h. O que quer dizer que, mesmo que você faça os dois, não perca muito tempo entre uma atividade e outra, mas explore bem cada uma delas. O ideal é subir umas 2h antes (no mínimo) da última descida do trem, que é às 16h30. A dica que nos deram lá em cima foi de estacionar (fomos de carro) ao lado da estação de trem, já que o estacionamento da Aiguille é pago (e caro). Tivemos que esperar a subida das 15h, ou seja, 1h30 antes da última descida. O trem é bem charmoso, à l´ancienne (na moda antiga), o que dá ainda mais vontade de embarcar.
Trem Chamonix-Montenvers |
Vista das montanhas na subida do trem |
Mer de Glace |
Fora ver o mar pela metade, tinham outros espaços de exposição. Nem todas as atrações estavam abertas nessa época - no inverno há outras. Então, consultem o site da Compagnie du Mont Blanc antes de irem, para melhor preparar a viagem de vocês. Nós pegamos o trem, vimos o mar de gelo, a telecabine para descer para ver o mar de perto estava fechada. Vimos a galeria de cristais, que é curtinha, mas interessante, tendo até mesmo cristal brasileiro lá.
pedra tipicamente brasileira |
A grotte de glace, que parece ser uma caverna de gelo, portanto a atração mais legal, estava fechada pela época também. O restaurante no hotel também estava fechado. De qualquer maneira não teríamos tempo de ir lá. Fomos no Templo da Natureza (Temple de la nature), que é bem sem-graça. Se vocês subirem muito tarde, podem pular essa atração e ir diretamente para o glaciorium, que se localiza um pouco mais embaixo.
Bom, então c´est tout! Já temos a música do dia, faltam apenas os bisous! À la prochaine!
domingo, 8 de novembro de 2015
Aiguille du Midi
Salut, ça va? Então, voltei da minha viagem para as montanhas com novidades. Acabei voltando antes do tempo, portanto conheci menos lugares do que o planejado, mas ainda assim foi uma boa viagem. Tão boa que gerou um post especial para outro blog, o já apresentado aqui We Wanderlust, que deve ser postado em breve. Avisarei assim que sair (deve ser na sexta-feira que vem, dia 13/11, uma sexta-feira 13!).
Então, como falei para vocês no post Horário (e clima) de inverno, fiz a viagem de carro da costa oeste da França até a outra extremidade, no lado leste. Foi uma viagem noturna, e como estava de carona, dormi quase todo o trajeto. Cheguei no início da manhã (foram 8h45 de viagem), já motivada para ir na cidade que adoro, Chamonix. Estava com um amigo meu, tomamos café e pegamos a estrada rumo à essa cidade encantadora.
Chegando lá fomos direto para a Aiguille du Midi, onde tentei subir na minha primeira visita à cidade, mas estava fechada devido ao mau tempo. Dessa vez o céu estava azulzinho, apesar do frio que fazia desde lá de baixo:
A montanha que vemos nessa foto acima é Le Brévent, montanha em que fui da primeira vez que visitei a cidade, durante um verão. A vista é linda também, mas não se compara a Aiguille du Midi.
Conseguimos subir às 10h na Aiguille. Se sobe por um teleférico, ou telecabine, como eles chamam, com várias outras pessoas, em pé. Não é muito confortável e, se você ficar no meio, não consegue ver muita coisa. Mas, chegando lá em cima vimos tudo! Uma vista espetacular desde o primeiro momento, em que tem que mudar de teleférico.
Chegando lá em cima, que frio! Preparem seus manteaux (casacos) mais quentes! Fui durante o outono, estação mediana entre o verão e o inverno, e faziam uns graus negativos, além do vento que foi aumentando ao longo do dia. Imagina no inverno! A partir do dia 05 de dezembro estão abertas as estações de esqui. Já tinham umas pessoas caminhando na neve, mas não tinha neve suficiente para praticar esportes de neve.
Pela primeira vez, preparei um vídeo teaser para o blog. Dá um friozinho na barriga na hora de fazer, mas resolvi testar, como ultimamente tem se feito bastante. Como prometido no vídeo, cá estou postando textos e fotos, mas também meu vídeo. Se vocês virem meu canal no youtube, onde postei esse vídeo, vão ver mais vídeos das montanhas. Esse vídeo teaser que fiz foi um sucesso na Página facebook do Ma Vie Française, apesar de vocês me ouvirem baixinho por causa do vento. Eu estava em uma das partes mais altas da montanha, mas ainda não estava no cume, como vocês podem ver no vídeo.
Chegando lá em cima, primeira vontade? Tomar um chocolate quente! Tem coisa melhor do que tomar um chocolate quente com essa vista magnífica (e com alguns graus abaixo de zero)? Tem uma lanchonete lá em cima, a Summit 3842, que também é o nome do restaurante. Não por acaso, já que estamos na altitude 3842 metros acima do nível do mar. Ah, sim, a subida e descida podem causar dor no ouvido, que acontece quando a pressão muda.
Para o restaurante, eles pedem para reservar com antecedência. Como tínhamos ainda um ingresso para o trem do Mer de Glace - Montenvers, não tínhamos muito tempo para parar em um resto, mas comemos na lanchonete mesmo. É meio carinha, lá embaixo com certeza é mais barato, mas não tínhamos muita opção e faz bem em mudar o décor de vez em quando.
Lá em cima tem ainda sala de exposição e uma atração nova, que é o Pas dans le vide. Como nome diz, se pisa no nada, ou ao menos essa é a impressão que temos. É uma pequena estrutura de vidro que suporta até 4 pessoas ao mesmo tempo, e tem que utilizar umas pantufas especiais para pisar lá.
No começo dá uma insegurança de pisar ali, e as fotos não ficaram assim tãão legais para o tempo de espera (rola uma fila para tirar essas fotos), mas vale a experiência. Tem uma pessoa responsável pelo setor que tira várias fotos para a gente, e não cobra nada por isso, já que as fotos são dos nossos próprios aparelhos fotográficos.
Mas esse não é nem o melhor do passeio - os mirantes, com diferentes alturas e posições, são realmente O programa da Aiguille du Midi. Confiram algumas fotos:
Lá em cima encontrei um grupo de brasileiros, que brincavam e tiravam fotos com a neve, então fiz o mesmo. Afinal, não é sempre que podemos ver neve.
O preço para subir? Depende da época do ano, que é dividida em verão (été) e inverno (hiver). Confiram o site da Compagnie du Mont Blanc antes de irem. Atenção: não fica aberto todos os dias do ano. Eles fecham durante umas semanas nas estações de baixa temporada (saisons creuses), como foi o caso de dois dias depois de termos ido (por isso nossa ida logo que eu cheguei na região).
Então vou me despedidndo de vocês, com assunto para mais posts, já que esse ficou longo. Ainda vou falar mais das montanhas, ne vous inquiétez pas! A chanson du jour vai ser em homenagem ao Pas dans le vide, Tourner Dans Le Vide, de Indila. Bisous!
Então, como falei para vocês no post Horário (e clima) de inverno, fiz a viagem de carro da costa oeste da França até a outra extremidade, no lado leste. Foi uma viagem noturna, e como estava de carona, dormi quase todo o trajeto. Cheguei no início da manhã (foram 8h45 de viagem), já motivada para ir na cidade que adoro, Chamonix. Estava com um amigo meu, tomamos café e pegamos a estrada rumo à essa cidade encantadora.
Chegando lá fomos direto para a Aiguille du Midi, onde tentei subir na minha primeira visita à cidade, mas estava fechada devido ao mau tempo. Dessa vez o céu estava azulzinho, apesar do frio que fazia desde lá de baixo:
2ºC pela manhã na parte mais baixa de Chamonix. Nas montanhas com certeza estava negativo! |
Conseguimos subir às 10h na Aiguille. Se sobe por um teleférico, ou telecabine, como eles chamam, com várias outras pessoas, em pé. Não é muito confortável e, se você ficar no meio, não consegue ver muita coisa. Mas, chegando lá em cima vimos tudo! Uma vista espetacular desde o primeiro momento, em que tem que mudar de teleférico.
Ainda tem uns metros a subir! |
Pela primeira vez, preparei um vídeo teaser para o blog. Dá um friozinho na barriga na hora de fazer, mas resolvi testar, como ultimamente tem se feito bastante. Como prometido no vídeo, cá estou postando textos e fotos, mas também meu vídeo. Se vocês virem meu canal no youtube, onde postei esse vídeo, vão ver mais vídeos das montanhas. Esse vídeo teaser que fiz foi um sucesso na Página facebook do Ma Vie Française, apesar de vocês me ouvirem baixinho por causa do vento. Eu estava em uma das partes mais altas da montanha, mas ainda não estava no cume, como vocês podem ver no vídeo.
Chegando lá em cima, primeira vontade? Tomar um chocolate quente! Tem coisa melhor do que tomar um chocolate quente com essa vista magnífica (e com alguns graus abaixo de zero)? Tem uma lanchonete lá em cima, a Summit 3842, que também é o nome do restaurante. Não por acaso, já que estamos na altitude 3842 metros acima do nível do mar. Ah, sim, a subida e descida podem causar dor no ouvido, que acontece quando a pressão muda.
Para o restaurante, eles pedem para reservar com antecedência. Como tínhamos ainda um ingresso para o trem do Mer de Glace - Montenvers, não tínhamos muito tempo para parar em um resto, mas comemos na lanchonete mesmo. É meio carinha, lá embaixo com certeza é mais barato, mas não tínhamos muita opção e faz bem em mudar o décor de vez em quando.
Lá em cima tem ainda sala de exposição e uma atração nova, que é o Pas dans le vide. Como nome diz, se pisa no nada, ou ao menos essa é a impressão que temos. É uma pequena estrutura de vidro que suporta até 4 pessoas ao mesmo tempo, e tem que utilizar umas pantufas especiais para pisar lá.
No começo dá uma insegurança de pisar ali, e as fotos não ficaram assim tãão legais para o tempo de espera (rola uma fila para tirar essas fotos), mas vale a experiência. Tem uma pessoa responsável pelo setor que tira várias fotos para a gente, e não cobra nada por isso, já que as fotos são dos nossos próprios aparelhos fotográficos.
Mas esse não é nem o melhor do passeio - os mirantes, com diferentes alturas e posições, são realmente O programa da Aiguille du Midi. Confiram algumas fotos:
Vista da cidade montanhosa de Chamonix. Não vemos as casas pois há nuvens na frente. |
Vista de uma das grotas da Aiguille du Midi |
Uau! |
O preço para subir? Depende da época do ano, que é dividida em verão (été) e inverno (hiver). Confiram o site da Compagnie du Mont Blanc antes de irem. Atenção: não fica aberto todos os dias do ano. Eles fecham durante umas semanas nas estações de baixa temporada (saisons creuses), como foi o caso de dois dias depois de termos ido (por isso nossa ida logo que eu cheguei na região).
Então vou me despedidndo de vocês, com assunto para mais posts, já que esse ficou longo. Ainda vou falar mais das montanhas, ne vous inquiétez pas! A chanson du jour vai ser em homenagem ao Pas dans le vide, Tourner Dans Le Vide, de Indila. Bisous!
Assinar:
Postagens (Atom)